26/03/2013

Riqueza semântica

Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha,
 subiu em um caixote e começou seu discurso:

 - Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados,
 reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema
 ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O
 tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha
postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.

 De repente, uma pessoa do público pergunta:
 - Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para
 dizer a mesma coisa?

O candidato responde:
 - Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível
 cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda
 é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria
 dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um
nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali
 jogado na esquina.

 De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
 - Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato,
 circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico,
 bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu
nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com
 todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir
agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou
bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic)
 à leviana da sua genitora,
 à mundana de sua mãe biológica
 ou à p...     que o pariu!

> Vai......, mexe com quem tá quieto !!!!!!

Nenhum comentário: